A Trienal de Arquitectura de Lisboa e a comunidade local

A APEEGIL foi contactada por um grupo de estudantes de Arquitectura da Universidade do Minho, que está a desenvolver um trabalho para a Trienal de Arquitectura de Lisboa, que declarou ter "interesse particular em compreender as opiniões e necessidades da comunidade local, na zona envolvente à Feira da Ladra." Disse ainda querer "conhecer as vossas opiniões sobre os problemas da zona".

A nossa opinião é muito simples. As EB1 do Agrupamento são das mais degradadas da cidade de Lisboa. Por acaso ou não, estão integradas numa das zonas com menos recursos e menor nível de instrução de Lisboa, em que cerca de 2/3 dos alunos deneficiam de SASE.

A Trienal de Lisboa ocupa o Palácio Sinel de Cordes, que é, ou deveria ser, a sede da EB1 nº 4 Infanta D. Maria tal como já dissemos neste blogue, e ainda nada nos fez mudar de opinião:

Arquitectos dentro, crianças na rua

A EB1 Infanta D. Maria encontra-se ainda a funcionar nas mesmas instalações em que funcionava há um ano, com os mesmos problemas:

EB1 Infanta D. Maria na Junta de Freguesia de S. Vicente de Fora

A EB1 nº 199 Marqueses de Távora, que fica também na zona envolvente, a poucas centenas de metros de distância, continua instalada em monoblocos:

EB1 nº 199 Marqueses de Távora em monoblocos


Quando dizem que querem saber as nossas opiniões e necessidades, a APEEGIL não consegue deixar de achar que estão a brincar não connosco, mas sim com os nossos filhos, algo que não apreciamos, de todo.

Comentários