Problemas na EB1 Marquês de Távora, antiga EB 199

Um grupo de pais da EB1 Marquês de Távora, a funcionar nas instalações dos Bombeiros da Graça, preocupado com a situação grave que lá se passa, enviou a seguinte carta ao Vereador com o Pelouro da Educação da Câmara Municipal de Lisboa, com conhecimento para a Direcção do Agrupamento Gil Vicente, a Parque Escolar, e a DREL:

Os pais dos alunos da escola EB 199, em conjunto com a Associação de Pais das escolas do Agrupamento de Escolas Gil Vicente, vêm por este meio expor algumas preocupações com o seu funcionamento e declarar a sua não concordância com os seguintes pontos que gostaríamos de ver corrigidos de forma imediata:

1. É necessário garantir a instalação de um Telheiro para que as crianças possam estar protegidas da chuva, quer quando se movimentam entre salas ou durante o período de recreio, quer para as AEC e AFP, de forma a garantir que as crianças possam ter recreio no Inverno.

2. É necessário fazer reparações das luzes dos WCs, das tomadas da sala do 1º ano, que não funcionam, e do degrau do recinto que dá acesso aos WCs, que está partido. O telheiro que está sobre os WCs também está quebrado.

3. É necessário ficar claro que a entrada do recinto escolar é ao lado da piscina e não na entrada dos bombeiros. Não existe segurança suficiente para que possa ser de outra forma, nomeadamente dada a necessidade de circulação das viaturas dos bombeiros no recinto.

4. É necessário instalar uma proteção na rede de forma a quebrar o vento do lado do rio. A intensidade do vento tem danificado as portas das salas, sendo que já houve alturas em que os alunos ficaram presos na sala (1º ano) com uma porta encravada.

5. É necessário ter um espaço na entrada (tipo guichet), onde seja possível as auxiliares guardarem os seus produtos de limpeza e onde seja possível afixar as ementas da escola para que todos os pais possam consultar. Seria também um local possível para afixar os anúncios da associação de pais.

6. É necessário instalar bengaleiros para que os alunos possam pendurar os seus casacos e chapéus-de-chuva, já que foi proibido pela empresa que colocou os mono-blocos afixar dentro das salas cabides de parede.

Em virtude do acima exposto, solicitamos a atenção dos responsáveis do departamento de educação da Câmara Municipal de Lisboa, e uma rápida intervenção na resolução desta situação, que tal como o Sr. Vereador prometeu aquando da abertura das escolas, deveria ter sido resolvido nos 15 dias seguintes. O alerta das próprias crianças que se sentem inseguras nas salas, porque já ficaram por várias vezes fechadas, urge que se tomem medidas céleres.


A APEEGIL
manifesta o seu total acordo com as reivindicações expostas, uma vez que a sua satisfação é essencial tanto à segurança dos alunos, como ao normal funcionamento da escola como uma Escola verdadeira, apesar de estar num espaço "emprestado".

Nesse sentido, solicitámos também ao Sr Vereador Dr. Manuel Brito a resolução premente dos problemas da Escola, seguindo o sentido das declarações do Sr. Vereador quer no dia em que a Escola abriu nas instalações actuais, quer na Assembleia Geral de pais da Escola convocada pela Câmara Municipal de Lisboa, em que tranquilizou os pais presentes ao assegurar que os problemas seriam resolvidos.

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