EB 199 Marqueses de Távora: e em 2012/13 ?

A APEEGIL, depois da reunião com o Vereador da Educação da CML, falou com pais e mães da Escola nº199 Marqueses de Távora. Em primeiro lugar, é claro que todos estão contentes por terem a garantia de que o projecto do Convento do Desagravo irá avançar, e por ter uma calendarização concreta. Isto, não conhecendo o projecto, algo que é importante e que iremos pedir à CML para nos mostrar com alguma brevidade. É precisamente nesta fase, em que está "quase pronto" mas não fechado, que é importante vermos como o projecto é.

Em segundo lugar, é ainda mais claro que os pais e mães estão muito preocupados, e não querem de modo algum continuar nos monoblocos no meio do cimento mais dois anos.

Sim, porque é de cerca de dois anos que estamos a falar: este ano lectivo, que são ainda 4 meses. O ano lectivo seguinte inteiro. E uma vez que o prazo indicado pelo Vereador Manuel Brito como esperado para a conclusão do Convento do Desagravo é "fim de 2013", o ano lectivo de 2013/14 terá que começar ainda noutro lado. Qualquer atraso no projecto, nos concursos, ou nas obras, fará com que os dois anos se possam prolongar, algo que não podemos prever, mas que o senso comum português sabe ser muito bem possível.

Ou seja, as melhorias imediatas que já repetidamente pedimos nas instalações actuais da EB 199, sem resposta até à reunião na 4ª feira passada na reunião CML, não são para ficar 2 anos nos monoblocos! São para tornar os longos meses que faltam para este ano lectivo minimamente acabar suportáveis! O que pedimos é pouco e simples:
  • Telheiro
  • Corta-vento
  • Algum equipamento para o recreio, para que não seja cimento nu. Bancos, árvores, por ex. sugerimos alguns dos 45 jardins portáteis do Leonel Moura, que a CML adquiriu em 2009, que estiveram no Terreiro do Paço e no Cais do Sodré e que agora não sabemos por onde andam!
Claramente, os pais acham que a solução actual só pode ser para este ano lectivo, e não pode continuar para o ano que vem. A Câmara Municipal de Lisboa, em conjunto com a Direcção Regional de Educação de Lisboa, tem que encontrar uma solução melhor já em Setembro de 2012. Será uma solução transitória, para um a dois anos lectivos, mas que garanta uma Escola que os pais reconheçam como uma Escola. E não monoblocos no cimento nas traseiras do quartel dos bombeiros.

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