Actividades da APEEGIL em 2011/12



No ano lectivo transacto, a APEEGIL esteve envolvida em múltiplas frentes de trabalho, tanto na Escola Sede, como em diversas EB1 (escolas primárias) e Jardins de Infância do Agrupamento. Vamos aqui fazer um resumo breve das actividades mais relevantes.

Na sequência de alguns problemas que aconteceram na área exterior à Gil Vicente,
contactámos o Gabinete de Segurança Escolar, a PSP via Escola Segura, e mais entidades. Reunimo-nos então com os responsáveis dos diversos departamentos policiais envolvidos, o que se traduziu num aumento do policiamento na zona. Este é um trabalho que nunca acaba, e voltaremos a agir neste sentido em 2012/13.

Em Novembro de 2011, de 4 auxiliares (duas de manhã e duas à tarde), a Escola nº 4 passsou a ter apenas 1. Numa escola com três saídas para a rua em pisos diferentes, e num edifício aberto ao público, isto colocava seriamente em risco a segurança das crianças. Com o apoio dos pais e mães, organizámos um abaixo assinado que reuniu assinaturas da imensa maioria, e fomos entregá-lo à DRELVT. O resultado foi que o problema foi solucionado, com a contratação das tarefeiras necessárias.

A Escola nº 199, que funcionava nas instalações da Voz do Operário, foi instalada em monoblocos nas traseiras do quartel dos bombeiros da Graça, em instalações muito precárias. Com o apoio dos pais e mães, organizámos um abaixo assinado que reuniu assinaturas da imensa maioria, e fomos entregá-lo ao Vereador da Educação da Câmara Municipal de Lisboa DRELVT. O resultado foi positivo embora pequeno, com a instalação de um telheiro no páteo e por cima dos monoblocos, e de alguns bancos e outro material de apoio. Não foi instalado o corta-vento, e não há perspectivas de uma melhoria mais significativa da situação a curto prazo, pelo contrário, com o normal uso do material, será de esperar que os monoblocos venham a piorar de condições. Tentámos mediar o retorno à Voz do Operário, que é uma Escola com instalções dignas, mas os encarregados de educação da escola entenderam preferir ficar nas instalações actuais.

A Escola da Madalena tem apenas uma auxiliar, o que traz problemas na hora do seu almoço, e na altura depois do seu horário de trabalho. Pedimos à DRELVT que resolvesse o problema contratando uma auxiliar, mas foi-nos retorquido que a lei relativamente ao rácio auxiliares/aluno estava a ser cumprida, e sendo assim nada poderiam fazer.

Um grupo de pais e encarregados de educação dos alunos das escolas do Agrupamento Gil Vicente fez um abaixo-assinado, em protesto contra a directiva do Departamento de Acção Social da Câmara municipal de Lisboa de retirar os apoios aos passes dos alunos com SASE que morem a menos de 4 km da sua escola. A APEEGIL enviou o abaixo assinado ao Vereador com o Pelouro da Educação da Câmara Municipal de Lisboa, com conhecimento para o Departamento de Acção Social da CML, e para a Direcção do Agrupamento de Escolas Gil Vicente. Como seria de esperar na situação que o país atravessa onde há cortes a todos os níveis, não tivemos resultados.

A Eecola nº4 Infanta D. Maria teve que sair do Palácio Sinel de Cordes há 7 anos atrás, por a Câmara Municipal de Lisboa ter dito que o edifício precisava de obras muito extensas, e desde aí está em instalações precárias. Pois a CML entregou o Palácio a uma organização privada, a Trienal de Arquitectura, para servir de sua nova sede, com o argumento de que "o palácio não precisa de obras profundas" e "está vazio, antes funcionava lá uma escola que fechou". A APEEGIL manifestou veementemente a sua indignação junto dos Vereadores envolvidos, do Presidente da CML, e demais entidades. Foi-nos dito que o Palácio Sinel de Cordes só solucionaria o problema da Escola nº 4 e não das outras EB1 do agrupamento, e que a solução seria o Convento do Desagravo. Em reunião com os pais e mães da Escola nº 4, foi decidido, contra a opnião da APEEGIL, não haver necessidade de tomar acção, uma vez que, pragmaticamente, nada havia a ganhar em demonstrar a justa indignação.

Nessa sequência, em Fevereiro de 2012 o Vereador da Educação Dr. Manuel Brito, garantiu à APEEGIL e aos pais e mães da Escola nº 199, que o projecto de fazer no Convento do Desagravo uma grande EB1 para todos os alunos do 1º ciclo do Agupamento (com excepção dos da Escola do Castelo, que é a única que é uma escola feita de raiz), iria avançar, e avançou com esta calendarização:
- 1º/2º trimestre 2012 - final do projecto
- 2º e 3º trimestre 2012 - concursos
- 4º trimestre 2012 até 3º trimestre 2013 - obras
- Início das aulas - ano lectivo 2013/2014
Disse-nos ainda que, a breve trecho iria mostrar à APEEGIL o projecto, numa visita guiada ao Convento. Desde aí, mais nada aconteceu. Nem nos mostraram o projecto, nem visitámos o Convento, nem temos conhecimento de concursos e muito menos de obras. Continuamos com as escolas básicas mais degradadas da cidade de Lisboa, que por acaso ou não, correspondem à população com menos recursos.

O espaço na via pública de acesso à entrada dos alunos encontra-se quase sempre impedida por carros, e apresenta deficiências grandes ao nível da higiene, sendo lavado pouco frequentemente, e encontrando-se frequentemente lixos de ordem vária no passeio ou mesmo encostados ao muro da Escola. Finalmente, a iluminação da via pública é insuficiente. Solicitámos a requalificação deste espaço junto das entidades competentes da Câmara Municipal de Lisboa, com algum sucesso, no sentido de disciplinar o estacionamento, e de instalar um poste de iluminação, e ainda de sensibilizar os comerciantes da zona para a limpeza da área. Ainda há muito a fazer.

Diversos
Finalmente, tivemos múltiplas intervenções junto da Direcção do Agrupamento, tanto a nível do Conselho Geral e Conselho Pedagógico, como a nível de assuntos pontuais dizendo respeito a alguma situação de algum aluno ou encarregado de educação. Invariavelmente, tivemos o apoio possível da Direcção do Agrupamento.

Comentários